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Como Watson e Crick decifraram o mistério da biologia

Uma estrutura de ferro e madeira, imitando uma hélice dupla, foi a forma que os biólogos James Watson e Francis Crick encontraram para demonstrar como é a forma da molécula de DNA. No dia 25 de abril de 1953, eles publicaram na revista científica Nature o artigo histórico em que descreviam a estrutura. A descrição é considerada um dos grandes marcos da biologia no século 20 e certamente contribuiu para a o desenvolvimento de uma nova área de pesquisa que então nascia, a biologia molecular.
O feito rendeu a Watson, Crick e a outro inglês, o físico Maurice Wilkins, o Prêmio Nobel de Medicina 10 anos mais tarde e permitiu à ciência o conhecimento de como as formas de vida se organizam de geração em geração. Antes, com Mendel, já se sabia que a hereditariedade das características humanas se deviam aos genes, tanto que ele é considerado o pai da genética.
Mas foi a descoberta da estrutura em dupla hélice que permitiu, segundo afirmou o geneticista Andrew Simpson, pesquisador do Instituto Ludwig de Pesquisas sobre o Câncer, o esclarecimento de como se dão as transmissões genéticas. "Antes de Watson e Crick, Linus Pauling havia descrito a estrutura do DNA numa forma de hélice simples. Se usássemos essa teoria, certamente não teríamos os estudos que temos hoje, que envolvem o conhecimento da genética", avaliou Simpson. Segundo o geneticista, coordenador da rede brasileira do Projeto Genoma do Câncer, disse que a descoberta da estrutura da dupla hélice foi fundamental para a identificação dos 30 mil genes que compõem o código genético humano, o chamado projeto Genoma Humano, ou Código da Vida. O genoma, exemplificou Simpson, colaborou para identificar as origens do homem na África e sua expansão pelo mundo.
A molécula de DNA, que em português tem o nome de ácido desoxirribonucléico, contém o código da hereditariedade de cada ser. Pelo modelo proposto por Watson e Crick, ela é constituída por duas cadeias paralelas de nucleotídeos unidos em seqüência, dispostas no espaço helicoidalmente, ou seja, giram sobre seu próprio eixo. O modelo passou a permitir também entender como ocorrem as mutações celulares, como a molécula se replica e a própria linearidade da codificação da mensagem genética.
As comemorações dos 50 anos da descoberta da dupla hélice do DNA tem recebido muitas citações em toda a mídia, mas à maioria escapam os antecedentes históricos do estudo. Pesquisadores do Laboratório Cavendish, na Inglaterra, Watson tinha por missão estudar vírus que acometiam bactérias, os bacteriófagos e Crick deveria decifrar a estrutura das proteínas por difração de raios-X. Os dois tinham afinidades no campo científico e isso colaborou para que insistissem em responder à pergunta considerada então fundamental para a biologia. Por isso, em 1951, propuseram um modelo com três cadeias, que se mostrou fracassado.
A partir daí, os pesquisadores receberam a orientação de se dedicar apenas a seus projetos originais. Mas o que poderia se chamar de "pontada de sorte" ocorreu a Watson, numa visita ao Kings College, em fevereiro de 1953. Ali, ele viu uma cópia da fotografia feita por difração de raio-X, pela pesquisadora Rosalind Franklin. Ela havia sido contratada pelo diretor do laboratório de biofísica para investigar a estrutura do DNA e descobriu, em 1951, que bastava variar a umidade do meio de conservação da molécula para obter uma figura de difração que indicava a existência de uma estrutura helicoidal alongada. A estrutura desidratada, mais curta e mais compacta, não possibilitava essa visão.
Química por formação, Rosalind chegou à conclusão de que a cadeia de fosfato-desoxirribose se encontrava na parte externa da molécula e as bases no seu interior. Ela descreveu que, possivelmente, haveria entre duas e quatro hélices co-axiais e avaliou a distância correspondente a uma volta completa da hélice. No entanto, como não tinha conhecimento básico em biologia, a pesquisadora se aprofundou nos estudos da estrutura desidratada, o que a distanciou de decifrar a tão buscada forma do DNA.
Watson teve acesso à cópia da fotografia obtida por Rosalind, por meio do físico britânico Maurice Wilkins, que também se dedicava ao tema na mesma instituição. Rosalind e Wilkins tinham gênios incompatíveis e isso fez com que ela fizesse seus estudos isoladamente. Em menos de um mês, com a fotografia em mãos, Watson e Crick chegaram à estrutura correta. Rosalind morreu de câncer, aos 38 anos, quatro antes do prêmio Nobel ser concedido à Watson, Crick e Wilkins.
Diferenças temperamentais e de comportamento à parte, a descoberta foi comemorada por Watson efusivamente. Na frase do biólogo, o resultado foi classificado como "demasiado belo para não ser verdade".

Aquecimento global no universo

Claude Allègre, cientista francês de nomeada [ex-ministro da Ciência], que foi dos primeiros cientistas a chamar a atenção da opinião pública para os perigos do aquecimento global, há 20 anos, afirma actualmente que “existem provas crescentes de que a principal causa do aquecimento global é originada por fenómenos da Natureza” . Allègre disse que “não existem quaisquer bases para afirmar, como faz uma maioria, que a «Ciência [do aquecimento global] está acabada» “. Está convencido que o aquecimento global é uma variação natural e não vê na ameaça anunciada de “grandes perigos” mais do que enormes exageros. Também, recentemente, o presidente da República Checa, Vaclav Klaus , ao falar sobre o relatório do IPCC [4º Sumário para os Decisores Políticos, do Intergovernmental Panel on Climate Change, aprovado em Fevereiro de 2007] considerou que ” O aquecimento global é um falso mito como dizem [já] muitos cientistas e pessoas sérias. Não é correcto consultar o IPCC. O IPCC não é uma instituição científica: é uma organização política, uma espécie de organização não-governamental de cor verde. Não é um fórum de cientistas neutros nem um grupo equilibrado de cientistas. São cientistas politizados que atingem lugares cimeiros com uma opinião preconceituosa e um objectivo pré-definido.” E ao perguntar-se-lhe qual a razão por que não aparece nenhum outro político a dizer o que ele afirma, Klaus respondeu que “outros políticos de alto nível não exprimem as suas dúvidas sobre o aquecimento global por que a disciplina politicamente correcta estrangula-lhes a voz”. Nigel Calder, ex-editor da revista New Scientist, escreveu um artigo no Sunday Times, do Reino Unido, em que afirma: “quando os políticos e os jornalistas declaram que a ciência do aquecimento global está estabelecida [definitivamente] mostram uma ignorância lamentável sobre como se aplica o método científico”. Disse ainda que “Há vinte anos que a investigação científica do clima se politizou a favor de uma hipótese particular.” E, relativamente àqueles que os media consideram dissidentes da teoria oficial, Nigel disse: “Imagina-se que quem apresenta dúvidas acerca do aquecimento global deve estar a ser pago pelas companhias petrolíferas”. Foi exactamente o que eu acreditei até investigar as suas verdadeiras razões. Acrescentou: “O alarmismo do medo do aquecimento global promove cabeçalhos [nas primeiras páginas] dos media sobre as ondas de calor, que têm origem diferente [do aquecimento global], e relega para páginas interiores, dedicadas à economia, os milhões de dólares perdidos nas colheitas de Inverno da Califórnia devido à geada anormal”.

Para aqueles que viram o documentário de Al Gore, aquilo era muito convincente quanto à hipótese do aquecimento global ser um fenómeno desencadeado pelo Homem com o potencial de matar toda a gente e acabar com a humanidade. Apesar de tudo, o filme foi preenchido com gráficos e mapas, de modo a parecer verdadeiro. Comecemos por algo que é indiscutível. Al Gore não é um climatologista, meteorologista, astrónomo ou um cientista de qualquer ramo. Ele é um político. E como todos sabemos, os políticos dizem “sempre” a verdade. No entanto, como a popularidade de Al Gore cresceu com o recente prémio da Academia [de Hollywood] pelo seu filme, o tema subiu em espiral com um impulso forte para uma acção rápida e um debate acalorado, forçando muitos cientistas a falar e a questionar a política do status quo. Um grupo de cientistas disse recentemente que o que está por trás do filme de Al Gore, como o conceito do aquecimento global provocado pelos gases com efeito de estufa, era “uma fraude” . Afirmam, de facto, que existe uma prova muito fraca para sustentar aquela teoria e que a prova [forte] aponta actualmente para o aumento da actividade solar como causa das alterações climáticas. No filme de Al Gore apresenta-se a prova dos cilindros de gelo retirados do Antárctico como demonstrativa da teoria de ser o [aumento da concentração do] CO 2 a causa do aumento da temperatura. No entanto, este grupo de cientistas afirma que “períodos mais quentes na história da Terra sucederam 800 anos antes do aumento da concentração do dióxido de carbono”, significando que o crescimento da concentração se atrasa em relação ao da temperatura. Isto é, as emissões [naturais] crescem com um atraso de 800 anos em relação ao aumento da temperatura. O grupo salienta também que “após a Segunda Guerra Mundial verificou-se um aumento significativo de emissões de dióxido de carbono [acompanhando a explosão económica da reconstrução europeia] e, contudo, a temperatura média global baixou durante [cerca de] quatro décadas seguidas, a partir de 1940.” Chamam ainda a atenção para o facto de a ONU [IPCC] reivindicar a participação de 2000 cientistas líderes internacionais na redacção de um relatório [sumário editado em Fevereiro de 2007], o que é uma fraude, quando se sabe que a lista contém nomes de cientistas que pediram para serem retirados dela por não estarem de acordo com as conclusões [apresentadas publicamente].

Timothy Ball, um dos primeiros canadianos doutorados em climatologia, escreveu recentemente um artigo onde se admira de ninguém escutar os cientistas que afirmam que o aquecimento global NÃO É devido ao Homem . Começa por dizer “Acredite-se ou não, o aquecimento global não é devido à contribuição humana para a concentração atmosférica do dióxido de carbono. Estamos perante o maior erro da história da ciência.” Continua “Desperdiçamos tempo, energia, e milhares de milhões de dólares e criamos medo e consternação desnecessários num tema sem justificação científica.” Menciona os milhares de milhões gastos em propaganda pelo Departamento do Ambiente do Canadá que defende “uma posição científica indefensável, enquanto ao mesmo tempo fecha estações meteorológicas e falha na legislação de medidas contra a poluição”. O Dr. Ball levanta uma questão interessante, que todos deveriam ter em consideração, quando há cerca de 30 anos, nos anos 1970, [os mesmos] falavam no “arrefecimento global”, alarmavam com a implicação deste nas nossas vidas, nas de outras espécies, e na própria sobrevivência que estava ameaçada. É interessante como se parece com o actual alarido dos políticos canadianos. Ball continua a explicar que as alterações climáticas ocorrem como sempre ocorreram devido [essencialmente] às variações da temperatura do Sol. Explica que estamos ainda a sair do que se designa por Pequena Idade do Gelo e que a história da Terra é fértil em alterações do clima. O que o clima faz actualmente é o que sempre fez, isto é, altera-se. O Dr. Ball afirma que “não há nada de incomum no que está a acontecer” e que “é contrário ao alarmismo que se anunciava com o arrefecimento global e ao que se anuncia agora com o aquecimento global.”

O Dr. Timothy Ball escreveu mais tarde, ao comentar os problemas que se levantam aos cientistas que são contra o discurso oficial, que “Infelizmente, a minha experiência mostra que as universidades se tornaram dogmáticas e repressivas dentro da nossa sociedade. Esta posição tem-se vindo a tornar cada vez pior na medida em que elas recebem cada vez mais subsídios governamentais por defenderem o ponto de vista oficial”. Menciona ainda que “foi acusado, pelo ambientalista canadiano David Suzuki, de ser pago pelas petrolíferas”. Conclui apontando autores que se afirmam continuadamente contra o mito do aquecimento global de origem humana. É o caso de Michael Crichton [que se interessa também, embora médico, pela ciência climática] que escreveu o livro «Estado de Pânico» onde explica a imprecisão científica que está por de trás do mito. Um outro proeminente cientista apontado é Richard Lindzen, físico da atmosfera, professor de meteorologia do MIT, que fala frequentemente em público contra a teoria do aquecimento devido aos humanos mesmo que não o queiram escutar.

Um artigo do Washington Times, publicado em 12 de Fevereiro de 2007 discute como os cépticos do Aquecimento Global são tratados como “párias” . O artigo começa “Os cientistas cépticos das teorias do aquecimento global dizem que são cada vez mais alvo de ataques – tratamento de certos analistas a quem apresente visões que contrariam o efeito de estufa [antropogénico]“. É citado um exemplo deste género ao referir um climatologista de Oregon ser descartado da sua posição pelo Governador ao falar [publicamente] contra as origens [invocadas] do aquecimento global. A maioria dos cépticos não afirma que o aquecimento global não esteja a acontecer. Eles discordam apenas quanto às causas. Mesmo assim são chamados de traidores. [Apesar de tudo], um estudo financiado pela NASA em 2003 afirma que “alterações no ciclo solar – e a radiação solar – são reconhecidas como causas possíveis de mudanças do clima na Terra, a curto prazo”.

Numa tempestade de cientistas falando contra o filme de Al Gore, um Prof. [ Bob Carter ] australiano do Laboratório de Geofísica da Marinha afirmou publicamente que “Os argumentos circunstanciais de Al Gore são tão fracos que chegam mesmo a ser patéticos . É simplesmente inacreditável que tenham, juntamente com todo o filme, atraído atenção do público”. Em resposta à utilização das imagens, no filme de Al Gore, sobre os glaciares que recuam, o Dr. Boris Winterhalter, Prof. de geologia marinha e antigo investigador da Marinha na Geological Survey da Finlândia, disse que “A parede do glaciar a quebrar [Perito Moreno, na Patagónia] é um fenómeno cíclico normal que ocorre devido ao avanço natural do glaciar [sobre um lago]“. Esse avanço tem sentido, como o passado histórico nos mostra, porque aquele glaciar se move continuamente, auxiliado pela inclinação do vale [devido à acção da gravidade], desde o final da última glaciação de há cerca de 10 mil anos. Talvez a minha memória não seja boa, mas penso que há 10 mil anos ainda não existiam SUV [Sport Utility Vehicle – jipe americano] … Um outro uso inteligente das imagens para manipulação dos factos é o do urso polar que parece atrapalhado com uma placa de gelo para indicar que os ursos polares estão em extinção por causa do aquecimento global. No entanto, existem coisas erradas nesta avaliação. Primeiramente, de acordo com um artigo publicado pelo Prof. Igor Poliakov , da Universidade do Alasca, “A região do Árctico onde se verificou uma subida da temperatura [parte oriental, devido às depressões que levam ar quente] que se supõe fazer perigar os ursos polares mostra flutuações desde 1940 sem nenhuma tendência marcada pela subida”. Seguidamente, se os ursos polares estivessem em perigo, conforme Al Gore, como se justifica que uma avaliação recente feita pelo governo canadiano conclui que a espécie não está em declínio mas em número crescente ? Em terceiro lugar, a ideia apresentada de um urso polar aflito como argumento de Gore, é verdadeiramente peregrina pois eles são excelentes nadadores de acordo com a Sea World [cadeia de parques temáticos dos EUA] “capazes de nadar durante várias horas seguidas em distâncias que podem atingir cem quilómetros” . O Prof. Carter [referido anteriormente], falando sobre Al Gore e a sua cruzada pessoal, disse “O homem é um embaraço para a ciência dos EUA e os seus muitos assessores (esconderam-se no anonimato, mas são sobejamente conhecidos) ensinaram-lhe apenas junk-science [lixo científico] para a sua cruzada de propaganda”. Mesmo que Al Gore dissesse verdades sobre causas do aumento da temperatura, ou das alterações climáticas, e a maior parte das provas que aponta não são verdadeiras, mas mesmo que fossem, ele não deixava de ser um hipócrita. Revelou-se recentemente que ele não pratica o que diz nos seus sermões, nem quanto ao que disse no discurso de aceitação do prémio da Academia [de Hollywood]: “Povo de todo o Mundo, necessitamos de resolver a crise do clima. Não é um assunto político; é um assunto moral”. Bem, neste caso, um recente estudo do Tenesse Center for Policy Research mostra que Al Gore apenas numa das suas mansões consome 20 vezes mais energia do que a média dos americanos. Provou-se também que Al Gore consome mais electricidade num mês do que o americano médio num ano!

Ao verificarmos que existem mais provas de que as alterações climáticas estão mais relacionadas com o aumento da temperatura do Sol do que com o comportamento dos povos de todo o mundo, devemos perguntar porque são abafados os esforços para explicar que se trata de um mito e são atacados os que se esforçam nesta missão. De facto, são conhecidos casos de cientistas que receberam ameaças de morte [Telegraph] por se manifestarem contra a teoria oficial do efeito de estufa antropogénico. Há mesmo a tentativa de relacionar aqueles que se manifestam contra o discurso oficial com os que negam a existência do Holocausto. Numa recente op-ed [opinião individual] do Boston Globe comentando o recente relatório emitido pela ONU [IPCC], Ellen Goodman escreveu “Digamos adequadamente que os negadores do aquecimento global estão a par dos autores do negacionismo [dissonância dos conceitos evolucionismo e criacionismo] do Holocausto, embora estes neguem o passado e aqueles neguem o presente e o futuro”. Este comentário é muito perturbante, não somente porque existem razões científicas para duvidar da base teórica do aquecimento global, mas também porque é um vil ataque à liberdade de pensamento e de expressão que é o mais vital e importante de todos os direitos e liberdades do Homem.

Tal como o IPCC, os políticos ocidentais são rápidos a declarar que o debate está fechado e que a acção deve ser imediata. Qual é a acção que estes planeiam executar? O Chanceler do Tesouro do Reino Unido, Gordon Brown , previsto sucessor de Tony Blair, apelou publicamente a uma “nova ordem mundial” para combater a ameaça das alterações climáticas. Vejamos qual seria a “nova ordem mundial” a ser implementada para esse combate. Uma das medidas principais que se avança seria a imposição proposta pelo IPCC de uma taxa global de emissões de gases com efeito de estufa . A maioria dos povos ao ouvirem esta proposta pensam “bom, os poluidores que paguem a factura”. Bem, isto significaria que quem conduz automóveis teria de pagar [mais] um imposto, já que, de acordo com Al Gore, ao se conduzir um veículo está-se a provocar o aquecimento global. Isto não é um gracejo, visto que um artigo do jornal Guardian do Reino Unido afirma já que “O governo está a preparar o lançamento de um plano em que os condutores seriam obrigados a pagar £ 1,30 por milha para serem autorizados a conduzir no Reino Unido nas estradas mais congestionadas”. Significa aproximadamente USD 3,00 [€ 3] por milha. Um estudo conduzido por um especialista em transportes e infra-estruturas calculou que “Um viajante de Birmingham pode ter de pagar cerca de £ 1500 por ano para percorrer 19 mil milhas” . Isso equivale a aproximadamente USD 3000 [€ 3000] por ano [num percurso anual de 30 mil quilómetros]. Não sabemos o seu caso, mas não conhecemos muitos povos com recursos para pagarem aquele imposto. Na União Europeia, planeiam-se aumentos de impostos para o diesel . A Comissão Europeia propôs recentemente “aumentar os impostos para o diesel comercial até 20 % nos próximos sete anos”. Seria, segundo ela, para proteger o ambiente porque actuaria como um entrave à mobilidade das pessoas. Esta é precisamente uma daquelas notícias excelentes porque qualquer um que tenha conduzido nos dois anos recentes sabe como os preços dos combustíveis líquidos estão demasiado baixos… Outra preocupação se levanta fora do conceito de aplicar impostos às pessoas que têm de se dirigir para paragens distantes. De acordo com a secretária dos Transportes do Reino Unido, “Todo veículo teria uma caixa negra para permitir que um sistema de satélites siga os movimentos das suas deslocações” . Esta ideia tem levantado grande celeuma no Reino Unido na perspectiva do aumento do uso da tecnologia Big Brother [controlo da movimentação dos indivíduos] nos programas governamentais. No Canadá, as propostas actualmente em cima da mesa recomendam que “Os canadianos devem pagar um suplemento de 10 cêntimos por litro [€ 0,007/litro] de combustível abastecido na bomba de distribuição” , copiando os programas da União Europeia. O mayor de Toronto , no Canadá, pensa também na aplicação de portagens regionais para combater as alterações climáticas .

A União Europeia pensa banir as lâmpadas convencionais de filamento substituindo-as por lâmpadas de menor consumo. Esta substituição estaria completada dentro de dois anos, obrigando 490 milhões de cidadãos dos Estados-membros a efectuar a mudança. Entretanto alguns problemas se levam para este plano [faraónico] já que existem lâmpadas de menor consumo “com toxinas banidas e outras que não encaixam nos suportes que deveriam ser igualmente substituídos”. Contudo, a Europa (e Gordon Brown) fala que as lâmpadas “verdes” têm de substituir todas as outras. O Daily Mail afirma que aquelas são 20 vezes mais caras do que as lâmpadas convencionais . Além disso, produzem uma luz mais áspera e descontínua, com uma cintilação de 50 períodos por segundo [frequência da rede eléctrica]. Estas lâmpadas “eficientes” também necessitam mais ventilação do que as normais, o que significa que não servem para ambientes fechados. Estou seguro que estes inconvenientes não incomodarão alguns dos 490 milhões de cidadãos que são forçados à substituição. No Canadá, discute-se se a proibição da utilização das lâmpadas convencionais está incluída na lei Stephen Harper da poluição atmosférica. Esta discussão foi recentemente levantada pelo facto de a Austrália proibir o uso de lâmpadas convencionais a partir de 2010. . Do mesmo modo, a Califórnia aprovou uma lei de proibição a aplicar apenas em 2012 tal como em Nova Jersey. A Royal Phillips Electronics, uma das principais multinacionais que produzem as lâmpadas de substituição, anunciou que vai deixar de produzir lâmpadas convencionais em 2016. Esta decisão vai provocar um custo elevado aos consumidores que deixarão de ter alternativas de utilização dos seus rendimentos [entre custos fixos e de exploração] para ajudar o ambiente. Terão esperança de sobrevivência sem comprar lâmpadas à espera que os governos o façam por si? Boa sorte. Um relatório recente apontava para o Reino Unido ter a pretensão, através de planos agressivos, de vir a ser a primeira economia “verde” do Mundo. Parte deste plano prevê que cada habitação do Reino Unido será “isenta de carbono” dentro de 10 anos, tornando-as em padrões “verdes” exemplares. O governo inglês prometeu fornecer as substituições, o que levou muitos a temerem que seja um método de espionar os donos das casas para garantir que eles se tornem “verdes”. Blair Gibbs, membro da Taxpayer’s Alliance [organização de contribuintes], crítico do programa governamental, afirmou “É bastante mau que os políticos queiram levar tanto dinheiro em impostos. É inaceitável que eles se queiram introduzir nas nossas casas para se habilitarem a penalizar ainda mais os contribuintes.”

Não digo que não seja uma boa ideia tomar iniciativas para melhorar o ambiente. Mas peço-vos para terem em consideração o seguinte: se, de facto, a maioria dos dados científicos aponta para o Sol como causa do aquecimento global, um imposto de emissões de carbono ajudará a travá-la? Como é que nós que conduzimos veículos [na Terra] somos capazes de provocar alterações climáticas em Marte, Júpiter, Plutão, Neptuno e Tritão? Pode Al Gore, por favor, explicar-me isto? Se [a concentração] do CO 2 aumentar como RESULTADO do aumento da temperatura, podemos nós resolver alguma coisa com as taxas de emissões? Isso é o mesmo que tentar impedir o processo de embranquecimento dos cabelos dos seres humanos quando envelhecem. Não é o cabelo branco que causa o envelhecimento, ele é um efeito do envelhecimento. E não há nada a fazer para impedir o embranquecimento enquanto for vivo. Este é um processo natural que não pode ser evitado e que acontece sempre, acontece sempre. Tão certo como as alterações climáticas.

Parece inquietante que políticos estejam demasiado ansiosos para agarrar neste mito do aquecimento global antropogénico a fim de nos tornar receosos e culpados. Culpados bastante para o desejarmos mudá-lo e receosos bastante para abdicarmos da nossa liberdade e submetermo-nos a despesas financeiras maciças a fim de fazer o que eles pretendem. Deste modo, esta mentira empurra-nos para aceitarmos mais gastos de dinheiro e para aceitarmos governos maiores e mais fortes. É, na realidade, uma mentira conveniente para aqueles que querem exercer o controlo da nossa vida e do nosso dinheiro. No entanto, é uma mentira inconveniente para a quantidade maciça de povos que estão já a sofrer problemas de uma classe média em desvanecimento.

Se os problemas que nos estão a ser apresentados são baseados em mentiras, então que esperança temos de encontrar uma solução verdadeira para ajudar o ambiente? Um imposto global não limpará o óleo derramado pelo Exxon Valdez que ainda está a poluir as águas do Alasca 18 anos após o desastre. Um imposto global não impedirá que a Shell continue a fazer do delta do Níger um dos sítios mais perigosos do Mundo . Não. Temos de ser realistas em primeiro lugar. Maduros nos debates sobre os problemas que enfrentamos. Então, e somente então, podemos ter esperança de conseguir encontrar qualquer sorte de solução [que interesse a a todos].

Poteínas não codificadas pelo DNA

As proteínas são moléculas trabalhadoras das células, elas executam e catalisam uma extraordinária quantidade de reações químicas,por exemplo, fornecem rigidez na estrutura da célula, controlam o fluxo de material através de membrana plasmática , atuam como sensores e chaves, controlam a produção genética e outras coisas mais. Com relação a sua formação até pouco tempo se pensava que elas eram produzidas apenas pela codificação dos gens. Há pouco foi descoberto que ao redor do núcleo da célula na porção chamada citoplasma, há uma estrutura cilíndrica formada por proteínas, que age como um triturador: desfazem as proteínas velhas e defeituosas em suas unidades, os aminoácidos. Pensava-se que esses aminoácidos ficassem livres e fossem reaproveitados na produção de novas proteínas a partir de receitas no material genético das células (DNA). O que agora aparece claramente é que as proteínas responsáveis por essa desmontagem também formam outras proteínas. Algumas delas, além de cortar, também reagrupam trechos distantes de proteína parcialmente desmontadas, modificando-as antes que entrarem em ação, processo chamado de splicing.

Descrito há quase 20 anos em células de plantas e mais tarde em organismos unicelulares só agora o splicing de proteínas foi observado em animais. É uma descoberta que ajuda a explicar por que existem cerca de 90 mil proteínas distintas embora possuam apenas cerca de 30 mil receitas registradas no DNA. Mas ainda não se sabe como em mamíferos os fragmentos de proteínas produzidos dessa forma tem uma função diferente daqueles fabricados a partir do DNA.

Esse mecanismo recém-descoberto foi observado em células tumorais (cancerígena), mas acredita-se que de alguma forma possa haver a possibilidade de que essa recombinação ocorra também com proteínas de células normais, de vírus e de bactérias que infectam organismos.

Investigadores Portugueses revelam face oculta da proteína

Parece a primeira vista um quadro saído de uma galeria de arte moderna. A imagem, toda geométrica e harmoniosa, transmite uma sensação de sentido íntimo preciso. E talvez seja isso mesmo. Esta (como a fotografia mostra) é face a três dimensões, pela primeira vez reve- lada, da estrutura de uma proteína responsável pelo armazena- mento do ferro no interior de uma célula bacteriana. É também o resultado de urn trabalho de cinco anos de urn grupo de investigadores do Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB), em Oeiras, publicado na Nature Structural Bio­ logy.

As proteínas que armazenam o ferro, as chamadas ferritinas, «são vitais e omnipresentes nos sistemas vivos», explica Miguel Teixeira, coordenador do grupo de bioquímca e espectroscopia de metaloproteínas do ITQB e um dos co-autotes do artigo.

A revelação, pelos investiga dores Portugueses, da estrutura da ferritina de um microorganismo chamado Desulfovibrio de- sulfuricans, uma bactéria anaeró bia (vive na ausência de oxigénio), abre novas portas à investigação em áreas tão importantes como a saúde ou a farmacologia. Sobretudo porque, além da estrutura da ferritina, o grupo de Oeiras conseguiu identificar também o mecanismo - e segui-lo passo a passo através do qual o ferro é incorporado pela própria proteína, onde ficará em armazém.

A novidade do trabalho é também essa. «Identificámos um no va caminho através do qual se desenrola este processo de armazenamento celular do ferro», diz Maria Arménia Carrondo, responsável pelo grupo de cristalografia de raios X do instituto de Oeiras e também co-autora (com outros nove investigadores) do artigo agora publicado.

O armazenamento do ferro em proteínas específicas pelos organismos vivos tern uma dupla função. Por um lado mantém disponível uma reserva daquele elemento essencial à vida. Por outro, evita a sua toxicidade para a própria célula, uma vez que o ferro lhe seria nocivo se se encontrasse completamente livre no seu interior, Tal como explicam os autores do artigo, o estudo desta proteína bacteriana, que em termos de propriedades é muito semelhante à ferritina humana, pode vir a ser extremamente útil no estudo de doenças humanas relacionadas com o metabolismo do ferro, como é o caso da anemia.

George Wells Beadle

George Beadle, "Beets" para seus amigos, nasceu em Wahoo, Nebrasca. A mãe de Beadle morreu quando ele tinha apenas 4 anos de idade, e Beadle, seu irmão, e sua irmã foram educados por seu pai e criados.

O pai de Beadle pensou que ele poderia seguir seus passos e também ser um fazendeiro. Contudo, um professor de escola secundária encorajou Beadle a fazer a universidade. Beadle se formou na Universidade de Agricultura de Nebrasca em 1926, e ficou um ano extra para obter habilitação em Ecologia.

Enquanto cursava o último ano da faculdade, Beadle começou a se interessar em genética. Ele pediu para concluir a sua graduação na Universidade Cornell ,e, em 1927, juntou-se ao grupo de R. A. Emerson para trabalhar na genética do milho. O grupo de Emerson incluiu Barbara McCklintock, que depois ajudou Beadle descobrir o número de cromossomos da Neurospora.

Depois de terminar seu PhD, em 1931, Beadle trabalhou como pós-doc no então recém inaugurado laboratório de T. H. Morgan's no Caltech e depois trabalhou em Paris com Boris Ephrussi. Ele trabalhou com o modelo genético "da época", a Drosophila melanogaster e publicou artigos descrevendo a função da recombinação gênica e a interação dos genes na determinação das cores dos olhos de drosófilas. A hipótese de que “um gene produz uma proteína” também estava nessa publicação . Beadle e Ephrussi aludiram que os genes produziam substâncias necessárias para a pigmentação dos olhos da mosca e mutações nesses genes alteravam esse processo.
Em 1937, Beadle trabalhou com Edward Tatum na Universidade de Stanford na tentativa de isolar e identificar as substâncias que conferem a cor dos olhos. Outros pesquisadores obtiveram esses resultados mas isto só reforçou a idéia de Beadle que seria necessário o uso de um sistema genético mais simples (modelo biológico) para estudar a questão da ação dos genes.

Ele encontrou a resposta na Neurospora, e, em 1940, passou a trabalhar com este ser vivo abandonando os estudos com drosófila.

O plano de Beadle para mutar a Neurospora e procurar por deficiências nutricionais Ele e Tatum resolveram testar 5000 culturas antes de desistir da idéia. O sucesso veio com a ducentésima nonagésima nona cultura. Beadle e Tatum publicaram seus resultados em 1941 e dividiram o prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1958.

Beadle era um chefe popular e muito admirado. Entusiasmado , prático e engraçado, nenhum trabalho era extremamente grande ou extremamente pequeno. Ele dirigiu a equipe tão bem quanto seus experimentos; e também cuidou do laboratório fazendo muitos dos pequenos reparos e equipamentos necessários.

Em 1945, Beadle aceitou a presidência da divisão de Biologia no Caltech, substituindo T.H. Morgan, que havia morrido. No período de 1961 a 1968, ele trabalhou como presidente da Universidade de Chicago. Depois da sua aposentadoria em 1969, Beadle dedicou-se novamente às pesquisas para tentar determinar a origem do milho. Em 1981, Beadle desenvolveu a doença de Alzheimer. Ele morreu em 1989, levando uma distinta carreira ao fim.

Decifrando o código genético



Depois de propor o modelo da estrutura tridimensional do DNA e sabendo que esta era a molécula da hereditariedade da célula, Francis Crick e James Watson propuseram que a seqüência de nucleotídeos da molécula provavelmente funcionava como um código, capaz de direcionar a síntese de proteínas.

Crick propôs o “Dogma Central”, em que a informação genética "fluía" do DNA para a proteína através de uma molécula carreadora, o ácido ribonucléico – RNA (molécula fita simples, formada por nucleotídeos que cont
ém em um esqueleto de açúcar-fosfato, ribose ao invés de desoxirribose e uracila no lugar da timina). A informação contida no DNA seria primeiro traduzida em RNA e depois transcrita em proteínas.

Inicialmente esta proposição foi muito bem aceita mas pouco se sabia sobre a natureza do código genético, os eventos da transcrição e da tradução, os mecanismos de controle e as especificidades de funcionamento do próprio DNA.

O próprio Crick achava razoável que a transcrição acontecesse seguindo os mesmos princípios da replicação mas como a tradução seria possível? Como os aminoácido interagiam com o RNA? Ele acreditava na existência de "moléculas adaptadoras" que ajudariam no processo.

Na década de 50, Zamecnik desconhecia o Dogma Central ou a hipótese adaptadora de Crick, e abordou o problema sob um ponto de vista bioquímico. Ele fez um extrato usando células de fígado de rato e mostrou que esse extrato tinha tudo que era necessário para produzir proteínas num tubo de ensaio. No experimento, aminoácidos marcados radiativamente foram misturados ao extrato obtido anteriormente. A amostra foi incubada a temperatura adequada por um determinado intervalo de tempo e subsequentemente centrifugada. Esperava-se que os polipetídeos recentemente feitos, sendo mais pesados devido aos aminoácidos radioativos, ficassem no fundo do tubo. Os aminoácidos não radioativos, sendo mais leves, permaneceriam flutuando na solução.

Foi identificada uma estrutura celular grande,depois chamada de ribossomo, misturada com os polipeptídeos radiativos no precipitado. Estava claro que o ribossomo (formado por proteínas e RNA ribossomal) era a organela citoplasmática envolvida na montagem das proteínas.

Mahlon Hoagland começou a trabalhar no laboratório de Paul Zamecnik em 1953, procurando descobrir como os aminoácidos eran ativados, ou energizados, antes de se organizarem para formar uma proteína. Ele identificou as enzimas aminoacil tRNA sintetases que eram as responsáveis por ligar um aminoácido específico a um RNA transportador específico. Em 1955, Hoagland, Zamecnik e Mary Stephensen acharam, para surpresa de todos, que os aminoácidos são primeiro fixados num RNA de peso molecular baixo e solúvel e eram subseqüentemente transferidos para as proteínas nos ribossomos. A esse RNA carreador, foi dado o nome de RNA “solúvel”. Numa visita ao laboratório de Zamecnik, James Watson reconheceu que o RNA solúvel encaixava-se perfeitamente na hipótese adaptadora de Crick. Cada um dos RNAs solúveis podia conectar-se ao seu aminoácido correspondente e transportar seu aminoácido para o ribossomo para a síntese protéica. O RNA solúvel foi depois renomeado RNA transportador (RNAt) para que sua função fosse melhor reconhecida.

As informações começavam a se acumular mas as "peças do quebra-cabeça" ainda não se encaixavam direito.....
Como o código genético instruía o RNA transportador no citoplasma para a síntese das proteínas? Qual era o papel exato dos ribossomos? Qual era o RNA informativo?

Enquanto muitos pensavam que o RNA ribossomal era o modelo em que se baseava a construção das proteínas, os estudos de Sydney Brenner, François Jacob e Matthew Meselson e de Fraçois Gros, James Watson e Walter Gilbert mostraram que esta molécula não tinha as propriedades informativas adequadas e não era o molde para a construção das proteínas. Havia um terceiro tipo de RNA, uma molécula intermediária instável, que levava a mensagem do DNA para o ribossomo. Esta molécula era produzida a partir de um molde de DNA e continha a transcrição da informação genética na seqüência de suas bases nitrogenadas, e portanto, continha a mensagem do DNA. Por isso foi denominada RNA mensageiro (RNAm)

O grupo de Gobind Khorana e Marshall Nirenberg finalmente decifrou o código genético. Eles descobriram como a linguagem dos nucleotídeos do RNAm era traduzida na linguagem de aminoácidos das proteínas. Os dados obtidos por Crick e outros cientistas mostraram que um grupo de três nucleotídeos formavam um códon. Isso, teoricamente, fazia sentido, pois um códon feito de um ou dois nucleotídeos não poderia produzir combinações suficientes para codificar todos os 20 aminoácidos conhecidos (ex.: 1 nucleotídeo = 4 códons possíveis; 2 nucleotídeos = 4 x 4 códons possíveis; 3 nucleotídeos = 4 x 4 x 4 códons possíveis.). Mas um códon feito de três nucleotídeos produz 64 combinações. Isso produziria um código redundante, ou degenerado, onde muitos códons diferentes especificariam o mesmo aminoácido. Pelo princípio da parsimônia – na qual a solução mais simples geralmente é a correta – excluiu a hipótese do códon formado por quatro nucleotídeos Em 1961, Heinrich Matthaei e Nirenberg começaram os experimentos para testar a hipótese do códon triplo. Foi usado um extrato de uma célula qualquer de E.coli, pois eles acreditavam que esse extrato poderia conter todos os componentes necessários para traduzir RNAm em proteínas. O extrato foi tratado com DNase para destruir qualquer resto de DNA da E.coli – com isso não haveria o molde a partir do qual o RNAm seria produzido.

Marianne Grunberg e Severo Ochoa produziram um RNA mensageiro sintético composto somente de uracila. Depois esse RNAm sintético foi adicionado ao extrato. Aminoácidos marcados radioativamente também foram colocados. Logo após colocar o extrato na centrífuga, o produto do mesmo foi examinado e foram encontrados polipeptídeos compostos só do aminoácido fenilalanina (PHE). A partir desse resultado, concluiu-se que uma seqüência de três uracilas – UUU – codificava o aminoácido fenilalanina. Um os 64 códons triplos havia sido determinado. O mesmo foi feito utilizando-se seqüências repetidas de outras bases. O RNAm feito somente de citosina (poli-C) dá origem a uma cadeia contendo só prolina (PRO), enquanto o poli-A faz uma cadeia só de lisina (LYS). Curiosamente, nenhuma proteína é codificada com o poli-G. Nirenberg e outros pesquisadores rapidamente reconheceram o poder dessa abordagem. Usando modelos de RNAm contendo diferentes combinações de nucleotídeos.

Abreviaturas dos aminoácidos:

Phe = fenilalanina
Leu = leucina
Ile = isoleucina
Met = metionina
Val = valina
Ser = serina
Pro = prolina
Thr = treonina
Ala = alanina
Tyr = tirosina
His = hidtidina
Gln = glutamina
Asn = aspargina
Lys = lisina
Asp = ácido aspártico
Glu = ácido glutâmico
Cys = cisteína
Trp = triptofano
Arg = arginina
Gly = glicina
Stop – corresponde aos códons de parada.

Phil Leder ajudou Nirenberg com o resto do código genético. A maioria dos códons era difícil de decifrar porque não era possível estabelecer a ordem desses códons bioquimicamente. Por exemplo, um trio com dois Gs e um C poderia apresentar três ordens: CGG, GCG e GGC. Nirenberg e Leder usaram o RNAt para resolver esse problema. O RNA transportador é a molécula que carrega os aminoácidos para os ribossomos para a síntese de proteínas. Em 1962, Robert Holley apresentou a estrutura do RNAt. Ao mesmo tempo que o RNAt é uma única fita, trechos de nucleotídeos complementares formam ligações de hidrogênio, fazendo que estas regiões sejam dupla-fita, as quais dobram o RNAt deixando-o com um formato de uma folha de trevo de quatro folhas. Holley mostrou ainda que todos os RNAs transportadores têm estruturas similares.Na extremidade de uma das “folhas”, uma seqüência de três nucleotídeos forma um anticódon, que interage com um códon específico do RNAm. Assim, há diferentes moléculas de RNAt correspondentes a cada códon de RNAm.

Usando o sistema de tradução in vitro, Zamecnick e seu grupo mostraram que o RNAt é ativado quando os aminoácidos ligam-se a base do RNAt. Esse passo requer energia química na forma de ATP. Primeiro foram feitas pequenas cadeias de RNA compostas de três ou seis nucleotídeos. Quando o extrato de uma célula qualquer foi adicionado, um RNAt ativado irá ler essas seqüências de três ou seis nucleotídeos. Depois, Leder inventou um meio de separar o RNAt do aminoácido e identificá-lo. Todo o código genético foi confirmado através dessa abordagem.Também descobriu-se que a tradução começava com o códon AUG – somente com este códon –, e terminava nos códons de parada.

Em resumo, o código genético foi completamente decifrado. Assim, o DNA é tanscrito numa molécula de RNAm complementar que, no citoplasma, se associa ao ribossomo. O código do RNAm é então traduzido numa cadeia polipeptídica. O códon AUG inicia a tradução. Um RNAt ativado carrega o primeiro aminoácido - metionina – para o ribossomo. O anticódon do RNAt liga-se ao códon AUG no RNAm. Como os dois RNAs são mantidos em posição, uma ligação peptídica é formada entre os aminoácidos. O segundo RNAt recebe a cadeia de proteína em crescimento e a metionina do primeiro RNAt é cedida. O processo vai se repetindo até um códon de pareda aparecer na "mensagem" e a tradução é interrompida. Os códons de parada não têm RNAt correspondente. O ribossomo se desassocia para ser reutilizado na tradução de outro RNAm.

Cientistas Encontram Genes de Extraterrestre em DNA Humano




O mistério do DNA: uma sequência indecifrada de genes guarda o segredo da origem da espécie humana. O Projeto Genoma foi além do esperado e os cientistas estão perplexos com a descoberta de material genético que não pertence ao planeta Terra. A descoberta confere um tom a mais de credibilidade às hipóteses da origem humana como resultado de colonização da Terra realizada por viajantes cósmicos, que vieram "dos céus", como nos relatos mitológicos de culturas antigas de todo o mundo.



Cientistas que estão trabalhando do projeto Human Genome (Projeto Genoma) ficaram perplexos diante de uma descoberta: eles acreditam que 97% das chamadas "sequências não-codificadas" do DNA humano correspondem a uma porção de herança genética proveniente de formas de vida extraterrestre!

Essas sequências não-codificadas são comuns a todos os organismos vivos da Terra, do mofo, aos peixes e aos homens. No DNA humano, as sequências constituem grande parte do total do genoma, informa o profº Sam Chang, líder da equipe. Chamadas "junk DNA" (DNA-lixo - porque, a princípio, pareciam não servir para nada), as seqüências foram descobertas há anos atrás e sua função permanece um mistério. O fato é que a maior parte do DNA humano é "extraterrestre".

As sequências foram analisadas por programadores de computador, matemáticos e outros estudiosos. Com os resultados o profº Chang concluiu que o "DNA-lixo" foi criado por algum tipo "programador alienígena". Essa parcela de código genético é determinante de atributos, muitas vezes indesejados, como a imunidade de um organismo às drogas anti-cancer.

Os cientistas estão admitindo a hipótese de que uma grandiosa forma de vida alienígena está envolvida na criação de novas formas de vida em vários planetas; a Terra é apenas um deles. Não se sabe com que propósito tal experiência foi e/ou está sendo feita: se é apenas um projeto científico já concluído, em acompanhamento, uma preparação dos planetas para uma colonização ou ainda, um compromisso de espalhar a vida por todo o universo.

Segundo um raciocínio com base em padrões humanos, os "programadores extraterrestres", provavelmente, trabalham em muitos projetos voltados para a produção de diferentes estruturas biológicas em vários planetas. Devem estar tentando soluções para inúmeros problemas.



Projeto Genoma & Origens Extraterrestres da Humanidade

O profº Chang é apenas um dos muitos cientistas que acreditam ter descoberto as origens extraterrestres da Humanidade. Chang explica que o DNA é um programa que consiste em duas "versões" (ou de dois conjuntos de informações): um código master e um código básico. O código master possivelmente não tem origem terrena.

Os genes conhecidos, por si mesmos, não explicam completamente a evolução. Mais cedo ou mais tarde, a humanidade deverá ser informada de que toda a vida na Terra tem um código genético herdado (ou "plantado" por ) de seus "primos" extraterrestres e que a evolução não ocorreu do jeito que se acreditava até então.

Além do material genético, é também possível que os extraterrestre estejam aqui mesmo, acompanhando de perto o desenvolvimento da raça humana e disseminando mais intensamente suas "sementes estelares" (star-seeds). Estes seres, "infiltrados", que estão sendo chamados de star-people ou star-children, são descritos pelos escritores Brad e Francie Steiger como indivíduos cujas almas deveriam ou poderiam estar encarnadas em mundos de outros sistemas solares, mas que vieram à Terra, nascendo em famílias humanas, para empregar seus esforços em auxiliar no processo de evolução da Humanidade.

Pessoas que alegam ter contactado estes seres, consideram-nos benevolentes ou "do bem". Entre os "contactados" alguns são conhecidos nos meios científicos: George Adamski, Orfeo Angeluci, George Van Tassel, Howard Menger, Paul Villa, Billy meier, Alex Collier. Freqüentemente, os encontros entre humanos e "infiltrados" são comprovados por evidências físicas, como fotografias e filmes, além dos testemunhos.

Erich von Däniken no interior da pirâmide de Gizé, Egito. DIREITA: Zecharia Sitchin, lingüista, especialista em escritas antigas, estudou os caracteres cuneiformes e elaborou a hipótese do 10° planeta do sistema solar, chamado Nibiru, com base no conhecimento que resgatou da mitologia Mesopotâmica. O 10° planeta seria a morada dos "mestres" e colonizadores da Terra, viajantes cósmicos: os Anunnaki, que voltam, a cada 3 mil e 600 anos, para as vizinhanças da órbita terrestre.

Astronautas

Muitos pesquisadores escreveram livros sobre a "teoria do deuses astronautas": uma raça de extraterrestres inteligentes que teria visitado e/ou colonizado a Terra em um passado remoto, durante um tempo que foi empregado em "aperfeiçoar" ou manipular a vida e a raça humana, fazendo de um primitivo hominídeo, como o homo erectus, o atual homo sapiens.

Um dos argumentos em que se apoia essa idéia é a improbabilidade de surgimento do sapiens de maneira súbita, um processo que fere os princípios do darwinismo ortodoxo; além disso, nos mitos encontrados nas culturas das mais antigas civilizações, existem descrições de eventos protagonizados por "deuses semelhantes a homens", que aparecem vindos do céu e criam a raça humana "à sua própria imagem e semelhança". O homem contemporâneo, em tudo lembra um ser híbrido, uma combinação genética de material extraterrestre com a herança do homo erectus.

Antes dos avanços tecnológicos e científicos que permitiram ao homem fazer viagens espaciais e manipular a vida através da engenharia genética, essa teoria da origem extraterrestre da raça humana, não podia ser concebida. Mesmo agora, no século XXI, existem muitas pessoas que consideram essa possibilidade uma fantasia de ficção científica.

Entretanto, as mais recentes descobertas no campo da genética entram em choque com as teorias ortodoxas da evolução enquanto a hipótese de uma intervenção de uma espécie inteligente semelhante ao homem vai deixando de ser um mero produto da imaginação. Os mais famosos entre os expoentes da teoria da intervenção de astronautas na antigüidade são o suiço Erich von Daniken [autor de Eram os Deuses Astronautas - LINK: WEBSITE] e o lingüista americano Zecharia Sitchin [link: Os Anunnaki: os deuses astronautas da Suméria].

Os Grupos de EXOPOLÍTICA

Dr. Michael E. Salla, autor de Exopolitics: Political Implications of the Extraterrestrial Presence (Dandelion Books, 2004) - é um dos fundadores do movimento de Exopolítica, cujo objetivo é obter a abertura das fontes de informação e o diálogo - com e sobre - os extraterrestres, pela afirmação de uma "democracia global" e pela qualidade de vida da raça humana como seres responsáveis e conscientes de que habitam o Universo. Sr. Salla revela que "Existe um grande número de raças extraterrestres conhecidas (por várias instituições) e elas estão interagindo com o planeta e a população humana".

Em 1998, o sargento aposentado das Forças Armadas Norte-Americanas (U.S. Army), Clifford Stone, que serviu por 22 anos, disse em entrevista que participou de operações de "resgate" (ocultamento?) de naves extraterrestres e de criaturas alienígenas - também. Stone disse existem várias raças de extraterrestres. É dele um dos testemunhos colhidos pelo D. Salla em uma série das mais completas já elaboradas.

Outro depoimento é o de Bob Dean, militar com 27 anos de carreira e muitas distinções: "Entre os extraterrestres que conhecemos existe um grupo que se parece muito conosco; podem estar sentados ao seu lado no avião ou num restaurante e ninguém perceberia a diferença."

Aparentemente, "Raças humanas extraterrestres podem se integrar facilmente nas sociedades humanas pois são indistingüíveis." Um terceiro relato é o de Allex Collier, que afirma ser "um contato" - "uma variedade de extraterrestre que fornece material para experimentos com humanos." - Collier acrescenta que: "Os humanos da Terra são um produto de manipulação genética realizada por extraterrestres. Os humanos sapiens possuem uma herança genética e seu código de DNA é semelhante a um banco de muitas diferentes memórias raciais que podem chegar a combinar elementos provenientes de 22 raças diferentes.






Zecharia Sitchin, lingüista que decifrou/traduziu antigas escrituras cuneiformes da Suméria, descobriu registros de antigos visitantes extraterrestres. Há 300 mil anos atrás os Anunnaki, do planeta Nibiru, começaram a colonização da Terra. A base de suas atividades foi a engenharia genética, por meio da qual aperfeiçoaram o homem primitivo e fizeram surgir o homo sapiens. Até hoje, símbolos esotéricos arcaicos são renovados e continuam guardando o segredo da espécie humana. A dupla hélice de DNA foi desenhada milhares de vezes ao longo da história; estilizada, duas serpentes entrelaçadas, como no emblema conhecido como caduceu - o bastão de Hermes, signo da medicina e da sabedoria desde tempos imemoriais.



Espiritualidade Religiosa

Alex Collier diz que os "ET-humanos" estão interessados em "assegurar que a humanidade como um todo, possa se desenvolver com senso de responsabilidade sem ameaçar a si mesma nem à grande comunidade galáctica da qual fazem parte. Um dos pré-requisitos para isso é elevação da consciência humana (aprimoramento), que deve começar com a implantação da unidade religiosa."

Collier, que alega ter contato com ETs, alerta que as mensagens religiosas fundamentalistas, no cristianismo, judaísmo, islamismo e outras tantas seitas são elementos hostis, de manipulação e controle da raça humana.



Jesus

Alguns pesquisadores defendem a idéia de que Jesus era um ET-humano que se empenhou em inspirar um sentimento social de Unidade; Jesus não criou nem pareceu pretender criar uma "religião Cristã" repressora da sexualidade, homofóbica, tantas vezes racista [como nas Idades Média e Moderna] e legitimadora de atrocidades como como a escravidão.

Os contatos extraterrestres de Collier informam que Jesus, de fato, existiu e não morreu na Cruz; sequer teria sido crucificado. A crucificação seria um relato simbólico, uma alegoria. Jesus teria vivido o resto de sua vida na histórica fortaleza judaica de Massada, último foco de resistência das forças israelitas contra o domínio romano.

Figuras como Jesus têm vindo à Terra periodicamente a fim de combater a saturação espiritual das massas que ficam entorpecidas pela mensagem de um sistema de crenças que enfraquece a capacidade de evolução individual e coletiva.

As religiões institucionalizadas legitimam a criação e manutenção de uma elite dirigente opressiva, que se auto-estabelece como juízes da moralidade. As elites religiosas, historicamente, têm abusado de suas regras autogeradas para exercer controle social. A religião se torna um agente colaborador e complementar ao Estado e, o que é pior, à serviço do projeto econômico que orienta o Estado. Os ETs-humanos querem "ajudar a humanidade a se libertar das estruturas de opressão através da educação edodespertar da consciência."



Eles estão Entre Nós

Em Extraterrestrials Among Us, artigo publicado em outubro de 2006, Salla afirma: "Existem evidências impressionantes, provenientes de um fontes independentes de que extreterrestres semelhantes a humanos vivem integrados com as populações dos grandes centros. Muitos relatos, de pessoas comuns, descrevem encontros com extraterrestres que transitam incógnitos entre os cidadãos das maiores cidades do planeta.

George Adamski foi o primeiro a escrever sobre os extraterrestres que vivem secretamente. Em Inside The Flying Saucers, segundo livro não-ficcional de Adamski, há o relato das experiências de contato com os alienígenas e como eles seestabelecem em sociedade, vivendo como qualquer um, tendo emprego,vivendo em condomínios, dirigindo carros.



Oito Galáxias - 135 Bilhões de Seres Humanos

Alex Collier diz que os ETs revelaram que existem mais de 135 bilhões de seres humanos em oito galáxias próximas à galáxia da Terra (a Via Láctea). Collier, que diz já ter viajado à bordo de uma nave, comentou que "Nó temos uma péssima reputação porque somos a única raça humana que mata e atormenta a si mesma, que permite a si mesma viver na pobreza; a única raça de homens que vivem sob o jugo de outros homens, que têm indivíduos sem-teto em sua sociedade, queescraviza a si mesma. Os ETs não entendem porque fazemos isso